O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende a aplicação de um corte transversal no salário base dos trabalhadores da Função Pública entre os 3% e 7% de forma permanente a partir de 2014.
No
relatório encomendado pelo Governo Português ao FMI sobre a despesa do Estado, a
organização defende que devem ser tomadas medidas permanentes para
evitar a natureza temporária das medidas passadas, tais como o corte
médio de 5% aplicado aos salários dos funcionários públicos acima de
1.500 euros e a suspensão de subsídios.
"A começar
em 2014, um corte permanente no salário base pode ser introduzido de
forma transversal, que teriam em vista (no mínimo) conseguir as mesmas
poupanças geradas pelos cortes salariais do Orçamento de 2013", diz o
fundo no relatório.
A sugestão do fundo passa por
um corte entre 3% e 7%, que poderia resultar numa poupança anual entre
325 milhões de euros e 760 milhões de euros, respetivamente.
O
fundo defende ainda que uma medida deste género iria ajudar a reduzir a
diferença salarial que existe entre o setor público e o setor privado,
em particular nos escalões salariais mais baixos, onde o setor privado
tenderá a ajustar mais facilmente em tempos de crise.
Noticia retirada do Correio da Manhã.
Noticia retirada do Correio da Manhã.
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